quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sobre o seminário


Palavras do Prof. Dr. Sérgio Luiz Souza Araújo na abertura do Seminário “Direito de punir versus direito de liberdade para os povos do livro e de Allah” :
Este evento tem em mira refletir e discutir através de atividades lúdicas, dramatizações, música e poesia, temas e ideologias religiosas e políticas que estão na origem do processo penal. Michel Foucault já nos advertia que, se quiséssemos conhecer a verdadeira personalidade do Estado, o seu verdadeiro caráter, bastaria-nos ter acesso aos processos criminais arquivados no poder judiciário desse Estado. É pelo processo penal que melhor se percebem as relações entre o homem e o Estado. Jus libertatis versus Jus Puniendi.

O título do evento, direito de punir e direito de liberdade para os povos do livro e de Allah, diz respeito à herança que nos foi legada pelas três grandes religiões monoteístas. Os judeus tiveram a sua revelação através da Torah; Os cristãos receberam os evangelhos. Segundo Pascal os evangelhos possuem tamanha beleza e sabedoria  que só poderiam ter sido ditados por um Deus. Com a adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano no séc. IV pelo Imperador Constantino, a religião deixa de ser uma seita, ganha grande impulso e serviu de elemento de coesão interna e política para o sistema de governo.

Mas e os árabes, teriam sido abandonados por Deus? Eis que no séc. VII, numa região tribal da península arábica, recolhido em uma caverna,  numa montanha próxima à cidade de Meca, um homem de 40 anos de idade, habituado a trabalhos rústicos e manuais, recebe uma presença misteriosa que lhe manda recitar. Mas ele não sabia recitar. O anjo então o abraça  e quando estava chegando no limite de sua resistência física saiu o primeiro verso. Daí por diante, durante 22 anos, o Profeta Mohammed iria transmitir os versos que comporiam o Alcorão, o livro sagrado do Islã. O Profeta, chefe de estado e líder religioso, sempre dizia que não veio trazer nenhuma religião nova, mas confirmar as revelações precedentes feitas aos judeus e cristãos.

No Séc. XI nada parecia ameaçar o poder do Papado. Bem, quase nada. A expansão do Islã, religião criada no sec. VII e que, como menos de 100 anos depois da vinda de Mohamed já tinha construído um Império que ia da Espanha à Índia, deixou o Vaticano em alerta. Hoje, o Islã, a religião que mais cresce no mundo, conta com mais de um bilhão e duzentos milhões de fiéis.

A tensão entre essas duas religiões acabou virando guerra. Armado pelos Turcos, o imperador Bizantino Aleixo pediu ajuda ao Ocidente. Diante disso, em 1095 o papa Urbano II conclamou os nobres europeus a reconquistar os lugares santos da Palestina que estavam sob o domínio do Islã. Durante mais de duzentos anos os cristãos estiveram em guerra com os muçulmanos causando um fosso cujos rancores ainda permanecem nos dias de hoje.

As cruzadas. Esse será o tema do terceiro grupo a se apresentar no primeiro dia do seminário.

A primeira apresentação versa sobre o Grande Inquisidor, conto do genial Dostoiéwski. Em época de grande endurecimento do tribunal do santo ofício criado pela igreja para combater os hereges, século XVI, época da reforma de Martinho Lutero, Jesus volta a terra e ira ser inquirido pelo Tribunal do Santo Ofício.

A segunda apresentação será sobre Mohamed e as promessas do Islã. Um fictício atentado terrorista em Brasília, coloca em xeque o Islã. O processo jurídico que se desenvolverá será suficiente para desfazer a nossa ignorância e os  preconceitos contra o Islã? Por que o ocidente se nega a reconhecer essa fabulosa herança?

Sejam os islâmicos, os cristãos e o judeus, somos todos filhos do mesmo pai Abraão. Esses são os acontecimentos e as motivações e ideologias religiosas e políticas que formaram o pensamento ocidental e constituem o estofo deste seminário. A nossa mensagem é a de necessidade de diálogo e tolerância. Processo não é monólogo, processo é diálogo. É uma espécie de jogo democrático entre razãos e contra-razões, argumentos e contra-argumentos.

O evento prosseguirá na quinta-feira, dia 28, e todos poderemos testemunhar a forte preocupação com uma mensagem de amor para a humanidade.

Como nos ensina o místico indiano Krisnamurt:

“Se desejamos realmente implantar, juntos, a paz e a boa-vontade, precisamos de amor - não o amor ideal, mas o simples amor, a bondade, a compaixão - e isso torna necessário nos libertarmos de uma certa comunidade e lançarmos fora todos os nossos preconceitos nacionais, raciais e religiosos. Nós somos entes humanos, vivendo juntos sobre esta Terra, esta Terra que nos pertence."


A metodologia, no entanto, rompe com a tradicional técnica expositiva  e se vale de dramatizações como estratégia para o aprimoramento do conhecimento prático e, sobretudo, o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias ao profissional do Direito. Nesse tipo de atividade fica claro para o estudante que não existe prática que não provenha de conhecimentos teóricos. Não existe teoria que não engendre novas práticas. Afinal, direito e teatro são as duas grandes peças do drama humano.

Por fim, o nosso agradecimento especial à Diretoria da Faculdade de Direito na pessoa de nossa querida Diretora, Profa. Dra. Amanda Flávio de Oliveira e de nosso estimado vice-diretor Prof. Fernando Gonzaga Jayme. E também à Fundação Valle Ferreira pelo valioso apoio financeiro.

Nosso agradecimento ao Departamento de Direito e Processo Penal onde tenho a oportunidade de conviver com brilhantes profissionais, sempre apoiando as nossas ações extensionistas, aqui representado pelo ilustre chefe Prof. Marcelo Leonardo.

Nosso agradecimento ao Centro Acadêmico Afonso Pena que sempre tem oferecido apoio incondicional às atividades que têm em mira o crescimento cultural e intelectual dos estudantes.

Esse evento integra os 120 anos da nossa Faculdade e os 80 anos da OAB que nos ofereceu também  excelente apoio financeiro.

Meus agradecimentos aos estudantes de Processo Penal, turmas C e D, turno da noite da Faculdade de Direito da UFMG, ainda no 5º semestre, e que aceitaram de bom grado esse grande desafio, que significa não apenas superar a timidez, mas desenvolver a capacidade de problematizar, e pesquisar, aprender a fazer e a ser, aprender a conviver,  fazendo com que a universidade cumpra com o seu verdadeiro papel de formar recursos humanos de alto nível. O meu muito obrigado também à equipe do Cerimonial que não mediu esforços para nos proporcionar evento da melhor qualidade.

Por fim, agradeço a presença de todos que vieram prestigiar os colegas, professores, alunos, familiares e os funcionários desta nossa Vetusta Casa de Afonso Pena. O nosso especial agradecimento à seleta comissão examinadora.


Muito obrigado.

Prof. Sérgio Luiz Souza Araújo

 

39 comentários:

  1. Foi um trabalho intenso que envolveu a capacidade de trabalhar em equipe, a elaboração dos textos, ensaios, reuniões, prazos, programação, enfim, após essa longa jornada conseguimos finalizar com espetaculares encenações que demonstraram a versatilidade dos graduandos em Direito em desenvolver apresentações teatrais para um público como o seleto grupo de convidados que prestigiaram os dois dias do seminário. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os envolvidos nesse evento grandioso que permanecerá registrado em nossa atividade acadêmica na Vetusta Casa de Afonso Pena.
    Obs: como fiz parte do cerimonial não pude assistir na íntegra as apresentações dos grupos.

    Silvia Do Carmo Almeida

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  2. Antes de tudo gostaria de parabenizar o cerimonial, que desde a primeira contribuição se mostrou de um profissionalismo e bom gosto que beira a perfeição.

    Nunca havia feito nada parecido. Meu papel de interventor foi desafiante pelo fato de ter que “falar” berrando, correndo, saltando, com pedidos de silêncio do juiz e o tempo todo puxado, sacudido, arrastado pelo pobre do oficial de justiça. Foi uma experiência muito salutar, principalmente pela oportunidade de maior contato com as pessoas envolvidas. Ao poucos todos foram se entregando. O que parecia impossível foi criando forma. Nosso grupo tinha falas muito grandes e complexas, que foram surpreendentemente vencidas e muito bem encenadas e adaptadas.

    Gostaria de fazer um agradecimento especial ao Vinícius Samuel, que quase não apareceu para a platéia, mas que teve um papel fundamental e árduo nos bastidores, sendo a peça central de todo o trabalho.

    Parabéns Vinícius!

    Grupo 1: Como foi o primeiro grupo a quebrar o gelo das apresentações, considerei a atuação excepcional. Estávamos nos preparando nos bastidores e assistindo o grupo, foi quando percebemos o quanto é difícil enfrentar um público desconhecido.

    Grupo 3: Neste grupo, em especial, conseguimos perceber a influência do nosso cineasta Bruno nos papeis mais fortes. “Eu não quero um prenda-o, eu quero um PREEENDAAA-OOO...”. Vocês estavam bem vigorosos.

    Grupo 4: Achei a idéia dos duetos muito legal. Foi o único grupo que se preocupou em reduzir as músicas em TODOS os momentos das falas, o que considero de grande relevância, pois muitas vezes, nos outros grupos, o som sobrepunha o suado texto decorado dos atores.

    Grupo 5: Ao contrário de cansar a platéia, o enredo sobre a imersão do grupo na cultura em estudo foi bastante interessante e envolvente. Obrigado pelos ensinamentos!

    Grupo 6: A apresentação do grupo foi maravilhosa e super criativa. Bastante coerente com o tema. Tivemos até efeitos especiais com direito a grito de “terror” da platéia! A atuação do Henrique foi excelente.

    Obrigado pela oportunidade Professor!!!

    Giovani Porto Vilas Boas Milhomem

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  3. Nesse exato momento em que escrevo este post, meu coração bate mais forte e minhas mãos tremulam. Isto se chama "emoção". E esta emoção tem toda razão de ser.

    É por esta emoção sentida agora - um misto confuso de euforia, ansiedade, e até tristeza (por que não?) - que venho parabenizar o Professor Sérgio.

    "Emoções" são muito naturais durante a vida. Porém, algo torna especiais estas emoções sentidas agora: surgiram no ambiente ACADÊMICO de uma Faculdade de Direito(!)... Daí, é como se brotasse água no deserto.

    Imagine um estudante de Direito, habituado à leitura maquinal das letras mórbidas da Lei, dos textos obscuros - quase sombrios! - dos doutrinadores. Imagine agora ele, de repente, se ver obrigado a se contorcer, a se comprometer e a se SUBVERTER, para encenar uma peça de teatro. Ora! Impossível não se emocionar! Não se surpreender!

    O Professor Sérgio foi um dos raros professores da Faculdade que me proporcionou emoção - acredito que todos os meus colegas de sala concordarão com isso. E se o preço desta experiência foram os desafios enfrentados na preparação e na execução do teatro, digo que valeu a pena!

    Devo dizer mais: se, como diz a Professora Daniela Marques, "decorar" significa "aprender com o coração", então, certamente "decoramos" muito, aprendemos muito, com a disciplina Processo Penal I, ministrada pelo Professor Sérgio.

    Meus sinceros agradecimentos,
    Gabriel Rotsen.

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  4. Entendo que o Seminário de Processo Penal foi de suma importância para minha evolução como pessoa e também para as turmas. Relato isso baseado no meu Grupo, que inicialmente se encontrava em completo caos, porém com o decorrer do trabalho foi estabelecendo suas diretrizes e assim, superou diversos problemas com muito diálogo, proatividade e idéias.

    Louvável, a iniciativa do professor Sérgio de formar grupos aleatórios, o que evitou a formação das tradicionais “panelas”. Assim, foi possível conhecer colegas que não tinha contato antes e também seus respectivos talentos, inicialmente no meu grupo, por fim os dos integrantes dos outros elencos.

    É mister ressaltar a Participação do Bruno Dayrell. Além de colaborar para uma performance extraordinária do cerimonial na recepção do Frei, Bruno teve papel relevante ao atuar como um grande Diretor ao auxiliar os atores a terem a emoção para viver a cena. Um verdadeiro Showman foi Câmera, Iluminador de Palco, conselheiro de todos os grupos. Parabéns dileto colega!

    Quanto aos grupos tive o seguinte entendimento:

    “A Liberdade de Cristo versus A Felicidade do Grande Inquisidor: Apesar dos pequenos erros quanto à questão do som, e fala do meu personagem, acredito que o Grupo se superou na união e tranqüilidade para encenar e transmitir o enredo com sucesso.

    “Maomé e as Promessas do Islã”: Muito bom o enredo! Ótima atuação do Giovani, muita emoção parecia que ele estava vivendo a indignação frente aquele julgamento. Muito boa a interação entre os membros do grupo estão de parabéns.

    “Paralelos entre Cruzadas e Guerra ao Terror”: Achei bem interessante a trama relacionar o histórico conflito medieval a Guerra ao Terror hodierna, demonstrando a universalidade do tema da peça. Ademais, foi sensacional o papel do Pedro, muita presença de palco e talentoso. Por fim, parabéns as nobres colegas que encantaram a platéia com sua graça e simpatia.

    Corão e Hermenêutica: Apesar da peça não me empolgar, gostei do seu conteúdo e indumentárias dos atores, e a dedicação destes. Por fim, entendi como importantes os conhecimentos advindos da encenação.

    Fé, Exclusão e Disciplina- O IV Concílio de Latrão: Não posso avaliar está peça, por ter tido de me ausentar para resolver uma pendência de uma disciplina que tinha no horário da peça em outro período. O único quesito que posso elogiar é a vestimenta que foi adequada e bem bonita. Também gostei do cenário.

    Jerusalém- uma cidade, três religiões: Gostei da encenação do prezado colega Douglas William, muito comovente sua atuação no martírio de Jesus. Também é importante destacar o papel do Miguel Arcanjo, muito boa atuação na apresentação, boa dicção e performance de palco. O cantor que cantou “Imagine” é o Henrique? Se sim, muito boa a apresentação ótima voz e talento no cavaco. Também esteve de parabéns a platéia acompanhando a música cantando e ao balançar celulares na escuridão.

    Por fim, quero parabenizar o Professor Sérgio pela teimosia de manter o teatro no Processo Penal I. Realmente é um grande desafio estimular o ensino, pesquisa e extensão na Faculdade de Direito, onde muitos estão preocupados com a mera formação padrão do estudante. É com sinceridade que espero que o projeto prospere, para que continue a entusiasmar diversos estudantes, afinal o apesar de velha, a casa de Afonso Pena se preocupa com a formação de cidadãos completos e não só meros operadores do Direito. Destarte digo: Parabéns a todos pelo trabalho e dedicação, mostra que a tradição de excelência de nossa faculdade também se dá pela arte.

    Atenciosamente,

    Célio Augusto Mendes Castro Alves

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  5. Seguindo o depoimento que me precedeu, também gostaria de parabenizar o Cerimonial e a todos os seus membros, já que o evento não seria tão interessante ou instrutivo sem o seu contínuo esforço e dedicação.
    O seminário como um todo foi uma experiência muito enriquecedora para mim. Confesso que tenho uma manifesta dificuldade para interagir e me comunicar em público, e a oportunidade de poder atuar, representar e falar frente a uma platéia me ajudou a superar muitas de minhas limitações. Também foi uma ótima oportunidade de conhecer melhor alguns de meus colegas de turma, já que no cotidiano é muito difícil estabelecer um contato que supere a mera troca cordial de cumprimentos. Tenho de ressaltar a honra de poder ter trabalhado com todos, particularmente com o Rennan e a Deborah Avelar, que foram de longe os membros mais importantes para a realização do empreendimento, e aos quais pertencem por direito quaisquer louros que possam advir da apresentação do trabalho.
    Quanto a apresentação dos demais grupos, me considero suspeito para avaliá-los, já que em todos haviam pessoas das quais guardo a mais sincera afeição, mas ao menos posso dizer o seguinte:

    Grupo 2: Esse grupo marcou pelo espírito inventivo e criatividade. O esmero mostrado pelo grupo na construção das cenas, e no apegos fez deles uma das melhores apresentações do seminário.

    Grupo 3: O espírito inventivo e a criatividade marcaram também esse trabalho, que não se apegou aos carcomidos e antiquados modelos tradicionais, mas usou de uma espontaneidade e leveza que os tornaram memoráveis a todos.

    Grupo 4: Um dos mais elaborados na minha opinião. O esforço de pesquisa que os integrantes do grupo tiveram de lançar mão para a realização de seu trabalho foi de proporções monumentais. Eles não se apegaram aos preconceitos comuns, e buscaram a verdade, buscaram ouvir aqueles que normalmente são ignorados e calados por desconhecimento e injustiça. Sua sede de conhecimento, e esforço em descobrir a VERDADE os tornaram um dos grupos mais marcantes de todo o seminário.

    Grupo 5: Sua espontaneidade e criatividade na construção de seu roteiro foram surpreendentes. A sua capacidade de criar um enredo leve e envolvente, ao mesmo tempo que tecendo uma crítica séria e ácida foi incrível.

    Grupo 6: A apresentação do grupo foi maravilhosa. Eles fecharam o seminário com uma mensagem de tolerância e fé, encerrando nossa análise de uma forma otimista e branda, na minha opinião, a melhor forma de fazê-lo.

    Agradeço a todos pelo evento, e ao professor Sérgio por essa incomparável oportunidade.

    Leonardo Faustino Pereira

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  6. Creio que ter feito parte do Seminário de Processo Penal foi uma experiência ímpar dentro da Faculdade de Direito. Entre os proveitos obtidos com este trabalho, não posso deixar de citar minha evolução como estudante, como futuro profissional do ramo jurídico e também como pessoa. Acredito que futuramente, com o alcance da maturidade, serei capaz de compreender ainda mais a dimensão dos benefícios provenientes de tal oportunidade.
    Se, a princípio, era difícil entender o porquê da ausência da abordagem de elementos com relação direta ao processo penal, hoje vejo que meu grupo foi feliz no caminho escolhido para desenvolver o trabalho. Buscamos, em um ambiente de intenso conflito, propor a conciliação - tão importante para a efetivação do direito na sociedade. O Prof. Dierle Nunes afirmou em suas aulas que o conflito é inerente ao ser humano, faz parte de sua definição. Por isso mesmo, entretanto, todos almejam que os conflitos sejam resolvidos a fim de criar/manter um ambiente pacífico, harmonioso, de felicidade. É para isto que existem os profissionais do direito. Como a Rayra mesmo declamou em sua cena, "(todos os povos)apartados, anseiam por ver o momento do encontro e da união". Nada mais acertado do que o grupo ter sido o último a apresentar-se.
    O que eu tiro de mais valoroso deste trabalho é a relação de companheirismo estabelecida entre os integrantes do meu grupo. Acho que no final tudo valeu a pena: os momentos de descontração, de ansiedade, de entusiasmo, de dificuldade, a superação de vencer o receio de falar para um público amplo. Graças ao trabalho criei mais proximidade com aqueles que já eram meus amigos e pude conhecer melhor os que não tinha tanto contato antes (até me aproprio de palavras da Fernanda Rabelo: conhecer melhor os colegas, que até pouco tempo atrás, ficavam só num "oi" de corredor). Agradeço a Larissa, ao Arcanjo, a Bruna, a Rayra, a Fernanda Rabelo, ao Kleber, ao Boechat, a Fernanda Pires, ao Fred, ao Douglas, ao Gabriel e a Derlem pelo prazer de ter feito parte disto com vocês.

    Quanto aos demais grupos, estas são as minhas considerações:

    CERIMONIAL - Excelente trabalho. Sempre solicitos, acho que o Seminário não seria possível sem o dedicado trabalho de cada um dos membros. Se cada grupo conseguiu ser bem sucedido em sua apresentação, parte disto foi graças ao cerimonial. Agradeço a eles também.

    GRUPO 1 - "Abriu com chaves de ouro" as apresentações. Passaram tranquilidade durante a encenação, mesmo sendo os primeiros. O figurino ficou ótimo. Gostei do enredo, que soube dosar seriedade e humor.

    GRUPO 2 - Iniciou a apresentação com um vídeo muito criativo e divertido. Deixo meu parabéns a quem fez a edição. As interpretações foram o ponto alto deste grupo. Surpreendente, inclusive, o fato de alguns integrantes terem conseguido decorar textos bastante longos. A parte do interventor foi sensacional.

    GRUPO 3 - A ideia de traçar um paralelo entre as Cruzadas e o combate hodierno ao terrorismo, sobretudo pela Doutrina Bush, é interessante. Gostei da história, crítica e muito humorada. Achei apenas que faltou algum elemento na peça que ligasse os acontecimentos em tempos diferentes. Boas atuações e muito bom o poema de encerramento.

    Grupo 5 - Simples e direto, foi o enredo que achei mais interessante. Diferenciou-se de outros grupos por retratar o direito islâmico ao invés do ponto de vista ocidental. Boas caracterizações.

    Grupo 6 - Devo dizer que foi a melhor apresentação dos dois dias. São as minhas considerações: atuações excelentes; texto inteligente e engraçado; figurinos (com exceção, da camisa do atlético) e efeitos efeciais de qualidade.

    Parabéns a todos os grupos. Acredito que o êxito esperado foi alcançado.

    Lucas Lacerda Tanure

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  7. Tribunal do Júri, sustentação oral, argumentação, poder de convencimento, postura e apresentação. Não há melhor maneira de aprender isso (ou ver que não estamos preparados para isso, que foi meu caso) do que em uma dramatização. Sabedoria de nosso grande professor, muitas vezes mal compreendido, contudo, ao final do empreendimento, sabemos o que iremos carregar para o resto da vida. Enfrentar a vergonha, o medo, o frio na barriga... quantas vezes teremos de fazer isso? Saber inventar algo na hora quando a mente nos sabotar? Creio que esse trabalho foi engrandecedor para cada um de nós, com belas apresentações e surpresas. Todos merecemos congratulações, seja quem esteve na linha de frente - os atores, dando o apoio nos bastidores ou no trabalho de grande responsabilidade e muito bem realizado do Cerimonial. Abraços.

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  8. "Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
    não começaria com partituras, notas e pautas.
    Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
    sobre os instrumentos que fazem a música.
    Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
    que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
    Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
    para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".Rubem Alves

    Entendo que foi assim que professor Sérgio tentou mostrar-nos a beleza do Direito, aquela que vai além dos Manuais, das Doutrinas e Códigos...Seja em suas aulas ou na proposta do Seminário, a atividade lúdica estava presente, levando-nos a uma abstração que ia além da mera aridez das salas de aula...
    Em algum momento, num processo de aprendizagem que começou na infância de cada um, nos perdemos e permitimos que o "deus pragmatismo" tomasse conta do sentido de nossas vidas.
    Mas eis que nos deparamos com momentos como este, em que transcendemos nossas próprias limitações, nossos medos do que é novo e diferente, a timidez paralisante, ou a mera falta de vontade - ou de tempo, que devora nossos esforços de aproveitarmos melhor o tempo.

    A proposta do seminário levou-nos além da descoberta do diálogo e da tolerância como condições da justiça. Na verdade, abriu-nos para um mundo muito maior.

    Conhecemos também o quanto nossos colegas são talentosos, criativos e dedicados!
    Todos os grupos estão de parabéns, cada um deles conseguiu mostrar com êxito o trabalho desenvolvido, sejam nos diálogos bem elaborados, no cenário, nos figurinos, no humor contagiante.

    Particularmente, preciso render homenagem ao meu adorável grupo!Se de tudo fica um pouco, de vocês eu levo as melhores lembranças do companheirismo, do entusiasmo que foi tomando conta dos nossos ensaios, dos risos, e da imensa vontade de fazer tudo certo e proporcionar uma bela apresentação para nossos colegas!

    Agradeço, de todo coração, ao Bruno Dayrell! Sua generosidade conosco não teve limites! O que seria de nós sem você e seu esforço de arrancar de dentro de cada um, o sentido que trazia cada oração cada poema, cada música?

    Meninos e meninas do Cerimonial, que festa bonita vocês nos proporcionaram! A boa vontade e delicadeza com que nos atenderam durante todo esse processo é digna de nota! Parabéns, colegas!

    Por fim, minha sincera admiração pelo Prof. Sérgio! São poucos aqueles que demonstram a verdadeira vocação para o magistério, que está muito além da mera vontade de ensinar, mas que proporcionam aos seus alunos modos deles mesmos descobrirem o conhecimento.
    Parabéns, professor, você é uma verdadeira vocação!
    E que Allah-Javé-Deus o cubra de bençãos!!

    Abraços,
    Fernanda Rabelo

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  9. “Valeu a pena? Tudo vale a pena
    Se a alma não é pequena.
    Quem quere passar além do Bojador
    Tem que passar além da dor.
    Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
    Mas nele é que espelhou o céu.”
    (Fernando Pessoa – Mar Português)

    Por tudo que foi esse semestre acho que não teria melhor definição. A proposta de didática do ilustre professor Sérgio, a princípio, causou grande espanto e choque em todos. Afinal de contas estávamos tão acostumados às tradicionais aulas, que eram, inclusive, tão mais fáceis. Como escrever um roteiro de teatro, ensaia-lo, criar, pesquisar e ainda apresentar para uma banca de avaliadores, que foi composta por grandes nomes, não só do Direito. Mas o que tem isso? Não é isso que um profissional do Direito faz rotineiramente? Não somos obrigados e criar a todo o momento, a defender nossos argumentos...

    Mas não foi só pelo Seminário que treinamos tais habilidades inerentes ao bom profissional, a cada aula de Direito Processual Penal tínhamos que vencer nossos medos e dificuldades para falarmos em público, criarmos situações de debate e para solucionarmos e, consequentemente, a busca profunda de conhecimento e sabedoria. Mas como já diria um grande filósofo “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” (Sócrates), e foi assim por esse caminho de autoconhecimento que o professor Sérgio nos guiou por todo semestre.

    Diante desse longo caminhar tortuoso não poderia ser diferente a finalização que não o brilho e o esplendido do Seminário de Direito Processual “O Direito de Punir versus o Direito de Liberdade para os povos do livro e de Allah”, que foi projetado com tanto empenho por cada um dos envolvidos, que nos possibilitou grandes aprendizados.

    Ao grupo 1, o meu querido grupo, não poderia ser diferente o meu total agradecimento a cada integrante pela dedicação intensa, pela tolerância, pela cumplicidade e ainda a superação de cada um para a concretização do intenso trabalho desenvolvido ao longo dos meses.

    O grupo 2 que desenvolveu tão bem o tema “Maomé e as Promessas do Islã” através do julgamento de um atentado, demonstrando não só a aplicabilidade do Processo Penal mas também as questões de fundo religiosa e política.

    O grupo 3, “Paralelos entre Cruzadas e Guerra ao Terror” que conseguiu demonstrar com profundidade das correlações entre as Cruzadas e a Guerra ao Terror através de um enredo criativo e descontraído.

    O grupo 4 que nos mostrou a importância da busca ao conhecimento, que procurou repassar a mensagem e a verdade sobre o Corão e Hermenêutica.

    O grupo 5, Fé, Exclusão e Disciplina- O IV Concílio de Latrão, foi genial em sua apresentação conseguindo demonstrar o que foi o Concílio de Latrão e quais as suas consequências, inclusive os aspectos políticos, econômico e religiosos.

    O grupo 6, Jerusalém- uma cidade, três religiões, com um modo de apresentação diferente, mas com uma sublimidade nunca vista.

    O grupo7, que nos proporcionou uma bela festa, com infraestrutura, dedicação, cordialidade e paciência. Organizou dois eventos diferenciados. O meu muito obrigado em especial ao Cerimonial, e também Parabéns pelo trabalho desenvolvido.

    Por fim, gostaria de parabenizar e agradecer a todos os alunos e ao Professor Sérgio pelo semestre que tivemos.

    “Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”
    (Sócrates)

    Abraços,
    Deborah Avelar Freitas

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  10. Quando o professor Sérgio propôs o seminário como trabalho de avaliação do semestre, creio que foi um choque para todos os alunos.
    Até então, não tínhamos lidado com esse tipo de situação no nosso meio acadêmico. Foi algo novo para a grande maioria dos graduandos.

    Foram diversos desafios lançados. Tínhamos que interagir com colegas de classe que, antes do trabalho, sequer conhecíamos; tínhamos que nos organizar em sub-grupos e trabalhar em simetria com o demais; e ainda tínhamos que vencer nossa timidez e demonstrar a melhor performance possível nos palcos. Tudo isso serviu para nos fazer crescer e amadurecer. Isso fez com que melhorássemos nossa capacidade de dialogar e expressar.

    Foi uma lição e tanto para todos nós, alunos. Aprendemos muito sobre religiões que, até então, estavam impregnadas com nosso preconceito, aprendemos a trabalhar em conjunto, e ainda aprendemos algo que não está nos manuais, cursos e códigos: a arte de se expressar!

    Agradeço a todos os grupos pelas brilhantes apresentações, como os colegas citaram acima. Cada um teve o seu ponto especial. Agradeço também ao cerimonial, que trabalhou muito (mas muito mesmo!) para poder proporcionar o evento.

    Abraços,
    Ramon Silva Queiroz

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  11. CARLOS EDUARDO DE SOUSA

    Confesso que inicialmente relutei um pouco em relação à finalidade do trabalho. Entretanto posteriormente com o decorrer das atividades fui percebendo o verdadeiro sentido e propósito do professor com relação a essa atividade um tanto quanto inovadora e audaciosa para nós estudantes de direito (curso extremamente tradicional e dogmático). Acredito que após esse trabalho minha formação acadêmica tomou novo sentido, pois desenvolvi habilidades que julgava não possuir. Com relação aos trabalhos apresentados, faço questão de parabenizar a todos pelo belíssimo trabalho realizado. Confesso que estou surpreso com a enorme capacidade e coragem dos meus colegas. Agradeço e parabenizo também o nosso Professor, pois a oportunidade que o senhor nos apresentou com esse enorme desafio não tem preço.

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  12. No momento em que foram sorteados os grupos fiquei um pouco apreensivo. Tudo que se mostra genial nos choca a priori, e foi o que aconteceu. Um trabalho com pessoas que eu nunca conversei ou até mesmo que eu nunca vi! Um trabalho num molde em que eu nunca imaginaria que faria em uma Faculdade de Direito!

    Mas que grata surpresa! E digo isso sem demagogia ou prosa barata. Conhecer melhor, trabalhar e rir junto com os meus colegas Vinínicius Mendes, Tatiana Fonseca, Juliana Brito, Ramon Queiroz, Leonardo Lima, Gustavo Quintão, Bruno Meira, Giovanni Porto e Lorenna Martinelly foi uma experiência única e tenho certeza que vamos guardar para sempre em nossa memória, e como boa memória, é claro.

    Ademais, conhecer o Islã, principalmente no livro de Roger Garaudy, foi uma surpresa para mim. Admito ainda que entrei em uma pequena depressão pelas verdades que o autor expõe, como a pressa desenfreada da nossa sociedade, a qual tem como principal divindade o progresso ciêntífico. A Ciência, que era pra facilitar a vida do homem, provou-se muito mais um instrumento para alienar e escravizar o ser humano.


    Agora chega a hora de comentar sobre o trabalho fantástico do Cerimonial e dos meus demais colegas e seus respectivos grupos:


    Quanto ao Cerimonial (Grupo 7), não tenho absolutamente nada a reclamar, eu presenciei, pelos meus próprios olhos, a dedicação e a proatividade de todos os membros, sempre preocupados com a divisão de tarefas e compromisso com os resultados e necessidades. Me surpreendeu o fato de que às vezes membros do Cerimonial concluíam suas atribuições, mas mesmo assim continuavam preocupados e ajudando os demais! A festa também foi fantástica, em um local muito bem localizado.

    Quanto aos grupos, GRUPO 1, por exemplo, desfilou um show de figurinos e atuação. A frase icônica "És tu! És tu!" proferida pelo colega Célio, virou até jargão para frases cômicas nos momentos de informalidade em nossa sala. Um grupo de muita qualidade, principalmente na iluminação.

    Quanto ao meu grupo (GRUPO 2), sem modéstia, foi muito bom. A atuação de coadjuvante do "interventor" Giovanni foi digníssima de Oscar! E adianto a vocês, houve um improviso de alto nível! Não ensaiamos a sua subida no palco ou as batidas na porta ao sair! Todos nós fomos maravilhosos, em um trabalho inteligente, mas sem perder a subjetividade e o humor.

    0 Grupo 3 fez um paralelo que a início fiquei curioso de como conseguiriam efetivamente atingir um ponto comum, porém fui novamente surpreendido ao ver que o paralelo fazia todo sentido. Bela atuação de João Otávio. A leitura final sobre os tubarões como homens foi sensacional e destaca a alienação humana e nossa necessidade de estragar o que é bom, o que é natural.

    Já o Grupo 4, apresentou um trabalho mais próximo do Grupo 6, um trabalho mais subliminar, mais acadêmico. Apesar de focar menos no quesito entretenimento, foi um grupo que apresentou o tema de forma esgotada e utilizou muito bem a musicalidade a seu favor.

    O Grupo 5, do Concílio de Latrão, nos mostrou a mensagem mais simples, porém a mais direta de todos os trabalhos. Muito bom figurino também. Apresentação inovadora do tema.

    O Grupo 6 foi o mais engraçado de todos, sem dúvida. Tenho quase certeza que ganhará o Oscar de Efeitos Especiais, já que foi, de fato, o Grupo que mais recorreu a tais recursos. Além disso, teve excelente figurino e atuações muito interessantes.



    Por fim, agradeço ao Prof. Dr. Sérgio Araújo pela experiência e por todo o evento em si, que foi show de bola!

    Agradeço também publicamente o colega Bruno Dayrell, que chegou ao ponto de acompanhar um de nossos ensaios em pleno domingo! Muita disposição e muita prestatividade, valeu Bruno!

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  13. Como solicitado pelo prof. Sérgio deixo minhas considerações sobre o trabalho que desenvolvemos.

    A proposta do trabalho foi muito diferente e também desafiadora para a maioria dos alunos. Acredito que apesar da dificuldade do trabalho, todos os grupos cumpriram bem os papéis e transmitiram as mensagens que gostariam para a platéia.

    Grupo 1: Foi o grupo que participei. Houve grande envolvimento de todos os alunos, cada um ajudou da melhor forma para que tudo fosse muito bem feito. Destaco o esforço de todos que atuaram e daqueles que auxiliaram na organização. A mensagem a ser passada para a platéia foi construída com êxito, pois conseguimos contar os aspectos do direito processual penal na época da inquisição e enriquecer o trabalho traçando um paralelo com a realidade processual contemporânea. Creio que a apresentação foi muito boa também em razão de termos componentes com talento extraordinário para o teatro.

    Grupo 2: Apresentou um tema delicado de ser tratado, mas o fez com sucesso. Muito interessante o enredo ao se utilizar de fatos históricos recentes para contextualizar a relação existente entre o processo, aspectos políticos e até mesmo sociais (em razão da grande atuação dos atores que representaram os advogados).

    Grupo 3: Também foi destaque o enredo que possibilitou uma relação entre temas cronologicamente tão distantes. A história contada conseguiu paralelizar as cruzadas medievais ao terrorismo recente, tarefa muito difícil para leigos na arte teatral. Os atores desempenharam muito bem seus papéis e também se revelaram muito talentosos.

    Grupo 4: Se não me engano, esse grupo foi o último a apresentar na quinta-feira. Excelente atuação dos atores e ótimos efeitos especiais! Com relação ao enredo também como os outros grupos foi muito bem escrito e conseguiu transmitir a mensagem que queriam. O grupo se destacou na habilidade e no talento dos atores para a representação. Merecem os parabéns de todos.

    Grupo 5: Certamente foi o grupo que teve uma das tarefas mais árduas. Tratar de um tema tão desconhecido e rico em detalhes foi de fato algo muito difícil. Acredito que o grupo foi muito bem sucedido na mensagem que transmitiu ao público. Merece destaque o trabalho de pesquisa realizado para tratar com fidelidade máxima os aspectos do Islã que abordaram na peça. Merecem grande louvor pela pesquisa e o respeito que trataram o tema.

    Grupo 6: Indubitavelmente passaram ótima mensagem para a platéia ao apresentarem o que há de mais relevante nas religiões que convivem em Jerusalém. Conseguiram buscar na essência de todas as religiões o que as valoriza ao máximo e no fim concluíram com muito sucesso a peça com uma música que representa bem o sentimento de muitos da platéia. Os atores foram muito bem, era notável o tanto que se esforçaram para terem êxito na apresentação, e assim conseguiram.

    Ressalto que creio ser o sucesso do trabalho resultado de um grande comprometimento da maioria dos alunos, que desempenharam de forma magnífica a tarefa. Com o passar dos semestres fico cada vez mais convencido de que a excelência do ensino da UFMG está vinculada principalmente ao talento e competência dos seus alunos, são eles realmente que fazem o nome da Universidade. Parabéns a todos!

    Rennan Garcias Moreira

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  14. Bom, depois de interpretar teatro, interpretemos "críticos de teatro":

    Grupo I: Penso que foi o grupo que recebeu o tema mais complicado de "roteirizar", digamos assim. O Tema é muito denso e conseguiram sem dúvida alguma transmití-lo de maneira muito eficiente. Em todos os aspectos merece destaque, tanto pelo envolvimento individual, figurino, iluminação.

    Grupo II: Fizeram uma leitura muito interessante, com muitas metáforas e referências. Isso realmente foi teatro moderno. Muito bom.

    Grupo III: Considerei que fizeram um grande trabalho, com as digressões do antigo e do novo. Uma verdadeira colcha de retalhos que se mostrou perfeita no final.

    Grupo IV: Foi o último grupo do dia. Existem pessoas que estão confundindo este grupo com o grupo V. Enfim, nem parecia que estavam fazendo um trabalho e que seriam avaliados por ele. Pareciam que estavam se divertindo. Foi maravilhoso e todos estão de parabéns. Apresentaram seu conteúdo de forma extremamente leve e bem sucedida.

    Grupo V: O meu. E o primeiro do segundo dia (Não confundam com o Grupo IV...). Foi muito difícil fazer esse trabalho. Só tenho a agradecer aos meus colegas que foram maravilhosos. Agradeço especialmente ao Rennan Moreira e ao Eduardo, vulgo "Vida Loka", pela gentileza ímpar de subirem ao palco conosco compor a figuração, mesmo sendo de outros grupos.

    Grupo VI: Foi uma apresentação muito divertida. Realmente surpreendeu parecendo um grupo de teatro... Todos nós que subimos ao palco notamos que um dos problemas mais complexos era a sincronia de efeitos com a deixa da cena. Nisso eles foram perfeitos. Se aconteceu algum erro ali, ninguém notou. Parabéns a todos desse grupo.

    Pedro Henrique Nunes e Silva

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  15. A experiência de participar da comissão organizadora de um seminário foi inédita para mim e a quantidade de detalhes com os quais o Cerimonial teve de preocupar-se foi enorme. No início, quando optei pelo Cerimonial, imaginei que a organização seria muito mais simples e menos trabalhosa. Todavia, ao longo do semestre, à medida em que as tarefas foram sendo executadas, percebi que havia muito mais a fazer do que o originalmente previsto. Foi um processo custoso e estressante, que demandou muito tempo, dedicação e esforço. Em compensação, foi uma experiência enriquecedora, que me proporcionou um aprendizado diferenciado e me permitiu desenvolver habilidades que normalmente não são alvo de aprimoramento em uma Faculdade de Direito.

    A despeito das dificuldades pelas quais o Cerimonial passou, destaco nele três pontos positivos, que lhe permitiram uma execução bem sucedida de suas tarefas. Primeiramente, o grande empenho da maioria de seus integrantes, que procuraram realizar suas respectivas funções da melhor maneira possível e sempre estiveram dispostos a colaborar com os demais membros do grupo. Em segundo lugar, a forte harmonia entre os cerimonialistas: embora tenha ocorrido divergências a respeito de algumas questões, os dissidentes minoritários entenderam o caráter democrático das decisões tomadas e as acataram. Por fim, a divisão do Cerimonial em subgrupos (Divulgação, Patrocínio, Inscrição, Infraestrutura e Festa) logo no início do semestre, que permitiu maior foco no trabalho das pessoas envolvidas, sem impossibilitar que houvesse colaboração entre os subgrupos.

    Infelizmente, não poderei comentar sobre as peças dos grupos de apresentação, pois fui um dos encarregados a ficar resolvendo questões do seminário fora do auditório. Por ora, apenas posso escrever o que ouvi amplamente: os diretores, os atores e as atrizes brilharam! Depois de assistir ao vídeo das peças, estarei apto a maiores considerações.

    Agradeço ao Prof. Sérgio, por ter-me propiciado essa experiência única, aos demais cerimonialistas, pela boa convivência ao longo do semestre, e aos integrantes dos outros grupos, pela compreensão das falhas que porventura o Cerimonial tenha cometido.

    Ricardo Mendes

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  16. Vinícius Samuel Mendes Barbosa - parte 14 de julho de 2012 às 16:58

    Este foi, de longe, o trabalho que mais exigiu de todos nós. Apesar de possuirmos um semestre inteiro para prepará-lo e de já ter conhecimento dele desde o semestre passado, confesso que tive que separar boa parte das horas de TODOS os meus dias em prol de realizar um trabalho o mais próximo possível da perfeição, o que seria o exigido pelo professor. No início, tivemos que ler quatro livros indicados pelo professor para termos uma noção sobre o quê nós iríamos trabalhar. Diante da leitura da Bibliografia básica, surge para nós outro desafio, como colocar o Islã e o Processo Penal juntos em uma peça de teatro, que seria apresentada no Auditorium Maximum Professor Alberto Deodato, da Faculdade de Direito da UFMG, uma grande responsabilidade. Eis que o iluminado Gustavo Quintão nos dá a idéia de realizarmos um Tribunal do Júri Simulado em que um suposto atentado terrorista seria pano de fundo para as discussões postas na Bibliografia do professor Sérgio Luiz. Como uma luz, essa idéia inicial foi propulsora de um monte de idéias novas... a criatividade de todos do grupo estava nas alturas.
    Como me ofereci para ser o roteirista, meu trabalho estava apenas começando, tive que rearranjar toda a gama de sugestões avulsas de todos os integrantes do grupo (não poderia me esquecer de nenhuma, visto que todos tinham o direito de ter o seu espaço na peça) e colocá-las de forma concatenada. Tive que realizar uma vasta pesquisa processual para entender como funcionava um Tribunal do Júri. Com um esforço comunal, tive que retirar, a muito suor e sangue, no âmago da minha criatividade, o espírito Woody Allen que havia, ainda que muito escondido, dentro de mim para colocar, num papel em branco (que me assombrava com toda a sua brancura) as palavras que representassem a imensidão de idéias e informações que possuía (tanto dos livros que li, quanto da Bibliografia complementar que conseguimos e todas as sugestões do meu grupo). Depois do primeiro parágrafo, as idéias passaram a fluir com facilidade e o roteiro básico se completou quase que automaticamente. Estava pronto o roteiro!
    Ledo engano, minha inocência me deu a humilde alegria de trabalho finalizado. Que nada! O trabalho só estava, pela segunda vez, começando. Deixei as falas principais (advogado, procurador, perita e interventor) apenas com sugestões sobre os pontos principais do personagem e deixei que cada ator, a seu modo, escrevesse o que iria representar. Meu grupo me surpreendeu. Quando todos me retornaram com o que faltava, fiquei perplexo e encantado com a originalidade e a qualidade dos integrantes, que conseguiram juntar a essência do nosso trabalho (o conhecimento sobre o islã) com a facilidade de mostrar ao público o que queriam dizer, sem deixar de lado uma gota de comédia (no intuito de prender a atenção da platéia). Pronto! Agora, finalmente, o roteiro estava pronto! Outra pegadinha... foram vários e vários emails enviados com os título: "roteiro finalizado revisado"... "roteiro rerererererevisado e finalmente finalizado"... "mais algumas alterações no roteiro"...
    E como se não bastasse a nossa luta no roteiro, ainda tínhamos que realizar um trabalho escrito para apresentarmos aos avaliadores. Outra idéia esplêndida do meu grupo: como faríamos um Tribunal do Júri, nada melhor que um processo para o trabalho escrito. E a criatividade, mais uma vez, foi a bola da vez. Colocamos laudos periciais, fizemos Habeas Corpus, Denúncia, Contestação, Sentença de Pronúncia, até capa de processo de verdade nós colocamos. Posso dizer com convicção: esse foi um trabalho que teve uma participação intensa de TODOS, repito, TODOS os integrantes do grupo, sem exceção. Este foi um filho que TODOS parimos com, diga-se de passagem, muito suor e sangue!

    (segue, abaixo, a continuação do meu texto) - Vinícius Samuel Mendes Barbosa - parte 1...

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  17. Vinícius Samuel Mendes Barbosa - Parte 2 e final.4 de julho de 2012 às 17:00

    Chegada a hora da apresentação... apesar de não ter um papel muito atuante na hora do teatro (fui o escrivão, nada mais justo que o roteirista fosse o escrivão), tremia da cabeça aos pés; não por mim, mas por todos os integrantes do grupo. Tinha que dar tudo certo; tanto trabalho para ser apresentado em apenas 40 minutos. E deu. Vi o filho parido nascer, crescer, virar um homem e se apresentar pra platéia como digno de todos os óscares... o pai coruja ficou orgulhoso do seu filho... agradeço a TODOS do meu grupo: Bruno Meira Tenório D'Albuquerque; Giovani Porto Vilas Boas Milhomem; Gustavo Quintão de Lima; Juliana Brito Pinheiro; Leonardo Lima Naranjo; Lorenna Martinelly Alves Vieira; Ramon Silva Queiroz; Tatiana Fonseca Ramos e Túlio da Mata e Carvalho, por terem me proporcionado o melhor trabalho da minha vida, pela amizade que fizemos, pela paciência e pelo esforço e interesse em fazermos um trabalho sério. Agradeço, também, ao nosso Ilustríssimo Professor Sérgio Luiz Souza Araújo, por ter nos oferecido a oportunidade de vivenciarmos tamanha experiência e por ter nos apoiado e guiado por todas as etapas e obstáculos que tivemos. Também ao Professor Ari Benedito Júnior, que esteve sempre à inteira disposição para ajudar e tirar as nossas dúvidas, obrigado por todas as sugestões e apoio...
    PARABÉNS PARA NÓS!!!
    E como sei que o esforço do meu grupo não foi diferente dos demais, faço minhas humildes considerações a respeito:

    Grupo "O Grande Inquisidor": Achei sensacional a idéia de criar duas cenas, em que uma é a história contada de um personagem da outra, que ainda compartilha personagens de diversos tempos. Os advogados foram o ponto que interligou o processo penal à inquisição. Parabéns, também, às brilhantes interpretações!

    Grupo "Maomé e as promessas do Islã": O meu grupo! Sem mais declarações, parabenizo a todos. Creio que conseguimos passar a nossa mensagem. Tenho certeza que a sentença foi favorável ao Islã e que todos saíram do auditório diferentes de quando chegaram, sem preconceitos... Quanto às interpretações, não preciso nem comentar, se os óscares não forem nossos eu mando chamar o oficial de justiça!

    Grupo "As Cruzadas": Muito interessante o paralelo entre a época medieval e os tempos modernos. Nunca tinha feito essa comparação entre as Cruzadas e as Guerras Americanas, ambas baseadas na conquista pelo poder. Obrigado pelo alerta! Estão de parabéns, tanto pela criatividade da apresentação, quanto pelas excelentes performances.

    Grupo "Jerusalém: uma cidade e três religiões": adorei os personagens, muito carismáticos! Um parabéns especial para o Douglas William, que comoveu a todos com seu papel. Perfeito, também, a música no final, que fechou com chave de ouro nosso seminário. Nada melhor que "Imagine" para fazermos refletir todas as questões postas ao longo do trabalho.

    Grupo "O Corão e sua hermenêutica. Os tribunais muçulmanos": Foi o grupo que mais conseguiu manter-se fiel à religião. Gostei das considerações iniciais do colega Pedro, que me fizeram refletir ainda mais sobre o Islã. Trouxe tradições e costumes do povo muçulmano.

    Grupo "Fé, exclusão e disciplina. O IV Concílio de Latrão": Confesso que senti uma pitada de inveja do roteirista desse grupo que conseguiu prender a atenção da platéia em TODOS os momentos. Foi muito bom, a melhor apresentação de todas... Os atores foram profissionais! Excelentes interpretações. Efeitos especiais, momentos de comédia e um excelente roteiro fizeram desse grupo, o melhor. Agradeço a todos os integrantes por terem elevado o nível ainda mais do nosso seminário.

    Cerimonial: Não deixaram que nenhum imprevisto acontecesse. Estão de parabéns. Vocês foram excepcionais. Sei que, assim como todos nós, vocês deram tudo de vocês para que este seminário acontecesse da melhor forma possível. E digo: foi perfeito!

    Vinícius Samuel Mendes Barbosa - Parte 2 e final do texto.

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  18. Desde o semestre passado, quando fiz questão de acompanhar as apresentações dos grupos, estava bastante ansioso pra realizar este trabalho. Foi a atividade com a qual mais me identifiquei até este momento da vida acadêmica. Jerusalem reviveu em mim habilidades que estavam guardadas há muito tempo, esperando ansiosamente uma oportunidade para serem utilizadas. Sou aficionado em persquisar sobre a história dos lugares e das pessoas, assim como tenho certa aptidão pra lidar com plateias. Percebi rapidamente que seria um grande trabalho assim que meu grupo foi sorteado.

    Grupo 1: Eles tinham uma grande responsabilidade ao abrir as apresentações e creio que superaram muito bem o desafio com um enredo inteligente e um texto excepcional. Repassaram Dostoievski de forma bastante lúdica nas discussões entre os personagens contemporâneos e os que "vieram" do passado.

    Grupo 2: O destaque desse grupo, para mim, foi a capacidade de transformar algo que, em teoria, seria um clichê em uma experiência que provocou a auto reflexão. A proposta de transformar a plateia em juri onde quem estava sendo julgado, na verdade, era nosso preconceito foi extremamente perspicaz.

    Grupo 3: Esse grupo, em particular, surpreendeu-me pelas atuações, que pelo visto foram muito ensaiadas porque estavam bem entrosados. Também souberam usar muito bem os recursos do palco através dos vídeos e do som. E a escolha do texto dos peixinhos foi bem feita.

    Grupo 4: Sou supeito para falar do meu grupo. A entrega de todos durante os exaustivos ensaios foi incrível. Mas acho que o principal em nossa apresentação foi o texto e o enredo, ele foi cuidadosamente pensado e pesquisado em um trabalho extremamente bem feito das nossas roteiristas. A ideia era falar de Direito sem usar nenhum termo diretamente jurídico, e acho que conseguimos. Passamos a ideia de que diálogo e tolerância são condições de justiça, porque o direito, principalmente o Processo Penal, não se fazem em monólogo, mas sim em diálogo.

    Grupo 5: Me parece que a pesquisa foi o ponto chave desse grupo. Foi um trabalho muito bem feito que conseguiu repassar os aspectos mais interessantes do direito Islãmico no Corão. Foi muito surpreendente saber que o Corão permite usar a mentira em determinadas situações.

    Grupo 6: Gostaria de poder falar mais sobre esse grupo, mas confesso que não pude assistir a apresentação deles pois estava preparando-me para a minha, que seria logo em seguida. Mas pelo pouco que vi pela porta percebi que eles fizeram jus ao comentário geral de que foi uma apresentação excelente e bem humorada.

    Grupo 7: Aos cerimonialistas fica o agradecimento por toda a estrutura que coordenaram. Imagino que tenha sido o grupo que teve o trabalho mais árduo. Entretanto, pra quem estava de fora, foi perceptível o envolvimento e a capacidade dos integrantes, pois tudo saiu perfeitamente, parecia seminário de gente profissional.

    Enfim, foi um trabalho motivante e incrível do início ao fim. Realmente uma oportunidade única. Aqui quero agradecer a todos os meus colegas que não tiveram medo de encarar mais um desafio na nossa trajetória acadêmica, sabendo vencê-lo. Sei como é difícil sair da zona de conforto, quem tem a audácia de sair dessa zona e consegue se adaptar, consequentemente evolui e torna-se mais capacitado. Parabéns!

    Atenciosamente,
    Douglas Willian Silva Diniz

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  19. Sinceramente, o trabalho foi uma surpresa. Os comentários que ouvi no início desse semestre a respeito do mesmo, aplacaram em mim um grande temor, principalmente, pela nova experiência que o trabalho iria oferecer. Tememos o novo. Parte disso fez com que eu mesmo perdesse o interesse inicial, e me fez achá-lo, demasiadamente, difícil. No entanto, reitero minhas palavras de surpresa em relação ao trabalho.

    A experiência foi produtiva e construtiva, por duas espécies. Tivemos a oportunidade de trabalhar em grupo, conhecer melhor os nossos colegas de sala, e futuros colegas na profissão, aprofundando muito as relações interpessoais. Em outra espécie, abriram caminho para que desenvolvêssemos uma habilidade preciosíssima, o autoconhecimento. Falo nisso, pela possibilidade de conhecermos nossas limitações, e, ao mesmo tempo, quebrarmos barreiras pessoais, que, no meu caso, e creio que de muitas outras pessoas, atrapalham-nos, como a timidez. A faculdade não tem o crivo de nos dar suporte para desenvolvermos essa habilidade, no entanto, o trabalho mostrou-se extremamente oportuno. E fico agradecido pela oportunidade de me por a prova, dever que um professor do início desse semestre nos pontual como fundamental para a vida toda, sempre que possível.

    Pelas palavras proferidas pelo Pedro, na primeira apresentação da quinta-feira, pude notar que muita gente partilhava o receio e o medo de encarar o palco, que, contava com mais gente que nossos colegas de turma. Percebi que grande parte dos alunos, em suas primeiras impressões, viram uma dificuldade, e os nossos próprios limites, devido ao amadorismo. Pouquíssimos tinham alguma base, e por isso, tenho que ressaltar a contribuição do amigo Bruno, que ofereceu suporte valioso durante toda apresentação em especial, ajudando a ordenar nosso grupo. Também cabe ressaltar o suporte do grupo do Cerimonial, que se desdobrou muito para atender a toda sorte de demanda que apresentávamos.

    Não posso opinar sobre os grupos de segunda feira, pois estive presente em parte da apresentação apenas. Mas pelos comentários, pude verificar que eles foram excelentes, tanto na temática abordada, cautelosamente elaborada em torno de discussões jurídicas, quanto na atuação que foi bem elogiada pela crítica presente. Quanto a meu grupo, o grupo Cruzadas, tenho que pedir desculpas pelas falhas. Durante a apresentação tivemos problemas técnicos, e a ansiedade que tomou conta de todos, principalmente pela necessidade de fechar a noite com chave de ouro, considerando o brilhantismo dos demais grupos que se apresentavam, mostrou-se um desafio grande. Em nome do grupo, espero que tenhamos ao menos, atendido às expectativas. Queria ressaltar a presteza de todos, que se desdobraram para realização da apresentação. E exaltar novamente os dois outros grupos, que tão bem falados, serão memória no DVD, que faço questão de assistir, e pleitear a exibição em nossa formatura. [rsrs]

    Para apresentação de quinta feira, vim com grandes expectativas. A abordagem inicial feita pelo Pedro, mostrou a necessidade de ser crítico, em relação as nossos "pré"-conceitos em quanto as religiões. Creio que eu tenha aprendido, amadurecido e aberto minha mente em relação às outras religiões. Oportunamente, o Professor Sergio já havia pontuado a benevolência, solidariedade e hospitalidade dos povos muçulmanos. A apresentação, pautada na flexibilização de um Direito, por muitos, tido como teocrático e autoritário, foi bem dramatizada, e mostrou uma justiça mais voltada para misericórdia, sem se esquecer da necessidade da busca pela verdade. A simplicidade foi mais que suficiente para mostrar o que a mídia tenta apagar, a humanidade, que nos une, e nos faz iguais, em suas individualidades.
    [continua]

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  20. [...]
    A apresentação seguinte, sendo sincero, foi a melhor. As consequências do Concílio de Latrão, demonstradas de forma crítica, elucidou bem seus personagens, cujas características foram bem situadas no período histórico, pelos desejos mesquinhos, posições políticas e a ambição material de cada um. A atuação foi grandiosa. A dose de humor aplicada não surtiu efeito que apagasse o pano de fundo da história, mas abriu mão para o uso da ironia, para mostrar que muita coisa não mudou ao longo dos anos, principalmente no jogo político. Creio que a premiação de semana que vem, gratificará bem ao grupo seu esforço e habilidade.

    A apresentação final fechou com chave de ouro a temática. Talvez, não tento entrado tanto na esfera técnico-dogmática do processo penal, foi fundamental para abrirmos mãos de nossos já citados “pré”-conceitos em relação às religiões, e as culturas que se formaram no berço delas. A miscelânea formada por textos das culturas cristã, judaica e muçulmana demonstraram que temos um pano de fundo comum, a dignidade humana. Somos capazes de nos reconhecermos como iguais, apesar de nossas individualidades. O texto técnico foi muito bem elaborado, e parabenizo o esforço do grupo na apresentação, que terminou com uma linda mensagem de paz, o que mais precisamos.

    Já peço desculpas por ser demasiadamente longo nos comentários, mas como já disse, queria agradecer a oportunidade ao Professor Sérgio. Por fim, na segunda feira, nos reunimos rapidamente a conversar, e percebemos que, regra geral, todos gostaram da oportunidade, do trabalho e o empenho gasto na causa. Fica o gostinho de quero mais, de sensação do dever cumprido. Assevero que essa experiência pode prover frutos no futuro, e espero que cada um possa colher bom proveito, seja para vivência pessoal, forense ou acadêmica.

    Grato pela atenção e oportunidade,

    Daniel Mateus de Souza

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  21. Juliana Brito Pinheiro4 de julho de 2012 às 21:41

    Tenho neste comentário várias considerações para fazer. A primeira delas e sem dúvida a mais importante é sobre a proposta do Professor Sérgio Luiz. Digo com total segurança que foi uma das atividades mais interessantes que desenvolvi durante os cinco períodos cursados na faculdade. Para mim, o trabalho representou um desafio do início ao fim. Confesso que nao foi fácil vencer a timidez para atuar no palco, mas o resultado, mesmo com alguns pequenos deslizes da minha parte, muito me agradou. Minha atuaçao foi pequena mas considero de grande significado para meu desenvolvimento pessoal. Outro aspecto valioso foi a interação com colegas do grupo, alguns deles fui ter a oportunidade de conversar apenas devido a esse trabalho, ou seja, além do aprendizado de maneira lúdica e enriquecedora, foi possível ainda conhecer melhor os meus colegas de curso. Por isso, gostaria de agradecer ao Professor Sérgio Luiz por essa esplêndida atividade acadêmica que nos foi proporcionada.
    A respeito dos demais colegas, tenho também boas consideraçoes. O Cerimonial foi espetacular. Parabens a todos os integrantes desse grande grupo que trabalhou arduamente ao longo do semestre para proporcionar aos alunos, professores e convidados os grandes eventos que se realizaram. Com a coordenação do professor Sérgio Luiz, o Cerimonial foi o grande sustentáculo desse glorioso Seminário.
    Quanto aos demais alunos, o que tenho a dizer já foi repetido inúmeras vezes pelos colegas que já postaram os seus comentários.
    O GRUPO 1 abriu com chave de ouro as apresentações. Gostei muito do roteiro. A peça foi de muito bom gosto e extremamente didática.
    O GRUPO 2 foi o que atuei. Não seria surpresa dizer que foi o meu predileto. Trabalhamos muito, ensaiamos nos finais de semana e hoje tenho a sensaçao de dever cumprido com louvor. Envolver a platéia na nossa história foi o ponto de destaque.
    O GRUPO 3 foi o mais espontâneo. Ousados, conseguiram passar a mensagens sem se apegar aos modelos tradicionais. O poema sintetizou com maestria todo o trabalho desenvolvido pelo grupo.
    O GRUPO 4 expressou leveza e sintonia entre seus integrantes. Parabéns pela atuaçao de todos.
    O GRUPO 5 trouxe uma apresentação extremamente clara e objetiva. Quero destacar que o ponto crucial da apresentação foi justamente o seu início, com os esclarecimentos e agradecimentos do aluno Pedro Henrique.
    O GRUPO 6 foi o mais divertido e com grandes atuaçoes. Fiquei maravilhada com a apresentação. Só nao digo que merecem ganhar o Oscar de melhor peça porque sou de outro GRUPO e claro que vou torcer para minha equipe.

    No final do Seminário, fiquei com uma sensaçao de dever cumprido e extremamente satisfeita com o semestre letivo.
    Obrigada a todos! Foi um grande semestre!

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  22. Incialmente, meus parabéns ao Cerimonial pela dedicação e trabalho bem feitos, uma vez que sem a dedicação desse grupo o Seminário não teria se realizado de maneira tão interessante e agradável.
    Quanto ao projeto, de maneira geral, acredito que tenha sido de grande valia para todos nós, haja vista nunca termos tido uma experiência nesses moldes durante os períodos passados. Além de toda carga cultural agregada durante as apresentações, a oportunidade de poder trabalhar em grupo e a existência da necessidade de real interação entre os componentes nos permitiu conhecer melhor nossos colegas, estreitar e até mesmo criar novas amizades. Além disso, tal trabalho nos abriu caminhos para superar algumas limitações e inseguranças, como a dificuldade de expor ideias em grupo e falar em público, de modo que pudemos desenvolver habilidades que nos serão bastante necessárias no futuro. Foi, sem sombra de dúvida, uma experiência edificante.

    A apresentação de todos os grupos foi demonstração do esforço e empenho de todos numa seara que é estranha a maioria de nós e, mesmo em face dessa pequena dificuldade, todos foram sensacionais!

    No que se refere a cada grupo, minhas considerações:

    GRUPO 1 – Iniciou de forma esplêndida os trabalhos do Seminário. Apesar de terem sido os primeiros, demonstraram muita firmeza e tranquilidade durante a peça, que soube contrabalançar bem os momentos de seriedade e de humor. Muito bons também no figurino!

    GRUPO 2 – O julgamento do acusado de cometer um atentado soube apresentar muito bem o tema “Maomé e as Promessas do Islã”, demonstrando, além das questões que podem surgir das divergências políticas e religiosas, a aplicabilidade das normas de Processos Penal.

    Grupo 3 – Embora seja suspeita para falar do grupo do qual faço parte, considero ter sido o enredo muito bem elaborado. O paralelo estabelecido conseguiu cumprir a proposta de demonstrar que as motivações das Cruzadas guardam relações estreitas com as justificativas usadas para ensejar a Guerra contra o Terror, ilustrando como o preconceito gerado por questões meramente políticas e religiosas consegue perpetuar. Parabéns a todos os integrantes que, embora leigos no que se refere à teatro, se revelaram talentos.

    Grupo 4 – O grupo conseguiu esgotar o tema e fechar os trabalhos com “chave de ouro”, usando muito bem a música a seu favor. Conseguiram abordar os temas jurídicos sem falar diretamente dos mesmos, além de passar de forma emocionante mensagens sobre diálogo e tolerância.

    Grupo 5 – Seu diferencial foi tratar do tema sob o ponto de vista oriental, de maneira fiel aos preceitos religiosos que compõe o Islã. Foi objetivo e simples, de enredo muito interessante.

    Grupo 6 – Sem dúvida, merece o óscar de efeitos especiais. Parabéns também àqueles que desenvolveram o roteiro. A peça foi muito bem ensaiada e os atores conseguiram desenvolvê-la de maneira tal que prenderam a atenção de todos durante toda a apresentação com um texto muito inteligente e engraçado!

    Como disse anteriormente, todo o processo deste trabalho foi uma experiência única que trouxe grandes ensinamentos a todos e que, no fim, nos permitiu evoluir em diversos aspectos. Parabéns pelo bom trabalho!

    Atenciosamente,
    Yara Costa.

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  23. Tatiana Fonseca Ramos4 de julho de 2012 às 23:33

    Participar do Seminário de Processo Penal foi uma oportunidade única. Inicialmente pudemos conhecer um pouco mais da cultura islamica e desconstruir essa visão preconceituosa, produzida por uma análise superficial de uma religião que é muito diferente do que imaginamos. Foi somente com a cuidadosa leitura da bibliografia básica indicada pelo professor Sérgio Luiz Souza Araújo, juntamente com outros textos que chegaram às nossas mãos das mais diversas formas possíveis, que começamos a perceber como a deturpação de trechos específicos do Corão prejudica nossa compreensão do islã. Quem realmente se esforça para tentar entender o islamismo descobre o quão rica é esta comumente injustiçada religião.
    Esforço; esta é, sem sombra de dúvidas, a palavra que melhor define a jornada que empreendemos para elaborar este trabalho. O sucesso da apresentação foi algo construído em grupo, fruto do esforço e da dedicação de cada membro em todos os momentos do trabalho. Da confecção do roteiro à reverência de agradecimento ao final da apresentação, cada detalhe do nosso trabalho foi cuidadosamente pensado e elaborado em conjunto. A cada reunião surgia uma ideia nova, um pequeno ajuste era feito, alguém encontrava uma solução simples e brilhante para os problemas do caminho.
    Quando terminamos de montar artesanalmente nosso trabalho escrito, a réplica dos autos do processo penal cujo julgamento apresentamos no Seminário, alguém disse: "Que bonitinho... É o nosso primeiro filho!". A sensação era exatamente esta. Nos empenhamos ao máximo para que cada detalhe ficasse o mais verossímil possível. Pesquisamos, reproduzimos, aproveitamos, criamos... enfim, trabalhamos muito para que o nosso trabalho fosse apresentado da forma como planejamos e, felizmente, alcançamos tal resultado.
    É interessante constatar que um trabalho como a elaboração deste Seminário é uma proposta realmente inovadora e desafiadora no meio acadêmico atual. E é questionável que em uma Faculdade de Direito os alunos tenham tão pouco espaço para exercitar e desenvolver suas habilidades orais. Nesse sentido, as dicas e o auxílio oferecidos pelo colega Bruno Dayrell foram fundamentais, pois nos ajudaram a utilizar a entonação e atitudes adequados a cada parte do texto das peças. Assim, ao longo de todos as apresentações foi possível perceber que havia uma dupla preocupação por parte dos alunos: apresentar o conteúdo de uma forma artística, agradável e criativa e, ao mesmo tempo, se portar adequadamente em cena, projetando a voz da melhor forma possível.
    E qual o resultado? Um sucesso! Belíssimas apresentações que realmente nos surpreenderam por sua qualidade. Timidez vencida, talentos revelados: missão cumprida para aqueles que trabalharam em cena ou nos bastidores. E nós, acadêmicos de Direito, com um pouco mais de experiência em falar em público, uma oportunidade rara e importantíssima para nossa formação profissional.
    Outro ponto que merece destaque em relação ao Seminário foi a organização realizada pelo Cerimonial. Quanta dedicação, gente! Vocês estão de parabéns. Não é fácil organizar todos os detalhes de um evento deste porte e vocês fizeram tudo funcionar. Sempre prestativos em auxiliar os grupos em tudo que era possível, vocês foram fundamentais para o bom andamento das apresentações e para o êxito do evento. E que bela festa de encerramento. O cerimonial foi muito feliz em escolher o local, próximo à faculdade e de fácil acesso, com infra-estrutura adequada e um clima animado. Assim, alunos, professores e convidados puderam se divertir e confraternizar a vontade em uma festa que encerrrou brilhantemente o evento.
    Tatiana Fonseca Ramos

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  24. PARTE 1
    “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Paulo Freire)
    De forma simples, como lhe era peculiar, mas nem por isso menos brilhante, o educador Paulo Freire nos fala exatamente de uma oportunidade ímpar como esta, proporcionada pelo Professor Sérgio Luiz, em que pudemos produzir nosso próprio conhecimento acerca do direito processual penal.
    É inegável, conforme posso atestar pelos diálogos travados com integrantes de todos os grupos participantes do Seminário, que todos nós aprendemos bastante neste processo.
    Merece destaque a impecável atuação do cerimonial, com integrantes portadores de qualidades como responsabilidade e enorme comprometimento na realização de suas tarefas inerentes, que nos proporcionaram um “know how”, sem o qual não seria possível a realização de um Seminário como este, de tão alto nível.
    Não posso deixar de agradecer aos integrantes do meu grupo, Bruna Ferreira, Derlem Aparecida, Douglas Willian, Fernanda Rabelo, Frederico Marques, Gabriel Arcanjo, Gabriel Rangel, Larissa Públio, Kléber Peixoto, Lucas Lacerda, Rayra Bahia e Rodrigo Boechat, pela extrema dedicação de cada um na realização dos trabalhos.
    Apesar de não ter sido um grupo criado espontaneamente, se tornou especial exatamente em virtude da disposição de todos em realizar o que fosse necessário para o êxito do Seminário, na parte que nos cabia dele.
    Foi uma construção realmente coletiva e me emociona lembrar como cada sugestão de qualquer dos integrantes era levada à discussão, de forma sempre harmoniosa e, quando aceita, a empolgação de todos para que fosse realizada da melhor maneira, além da evolução que fomos evidenciando do primeiro ao último dia do ensaio, até a apresentação.
    Poderia me delongar aqui por páginas e páginas somente falando desse processo de criação, relembrando momentos memoráveis do “making off”, como quando eu e a Bruna fomos buscar figurinos no Grupo Galpão, a Bruna subindo aquele morro enorme com um saco de lixo preto lotado de roupas, as inevitáveis risadas quando o Boechat fazia sua dança e iniciava seu texto: “quanta alegria!”, quando o Lacerda falava “minha pombinha”, a cara do Gabriel Rangel ao ser proposto que seria um noivo na peça e diversos outros momentos vividos nos inúmeros ensaios que fizemos, com a alegre presença do Bruno.
    Ah... o Bruno!!! Esse merece mesmo um parágrafo à parte. Já o admirava, mas, com este trabalho, passei a admirá-lo mais. Que talento possui esta pessoa!!! E quanta sensibilidade!!! Lembro do primeiro ensaio do meu texto e da Bruna, quando nem tínhamos ainda o tom do nosso poema... o Bruno o pegou e o “sentiu” de imediato. Só mesmo estando lá para saber quantas e quantas dicas nos foram passadas e com que entusiasmo!!! Parabéns, Bruno, e muito obrigada!
    A Fernanda Rabelo, espécie de mãe do grupo (e mãe é mãe, não precisa delongar muito na explicação), não mediu esforços, nos bastidores, para que o trabalho se realizasse da melhor forma que conseguíssemos: puxou orelhas, elogiou, riu, pintou, floreou, musicou, etc, etc, etc.

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  25. PARTE 2 E FINAL
    Quanto aos demais grupos que se apresentaram, percebi o mesmo engajamento e comprometimento na realização do Seminário, o que ficou bem claro através das magníficas apresentações a que assistimos.
    No primeiro dia de seminário, pude assistir integralmente a todas as apresentações e considerei todas de altíssimo nível.
    O primeiro grupo, conforme já dito, abriu com “chave de ouro” o seminário, com falas muito bem elaboradas e muito bem ditas.
    O segundo grupo a se apresentar teve interpretações primorosas de vários dos seus componentes, valorizando muito a apresentação.
    O terceiro grupo fez um paralelo interessantíssimo entre as cruzadas e a guerra ao terror, demonstrando muito bem o que o homem é capaz de fazer na sua ganância por bens e pelo poder. Destaque para o entrosamento do trio, do qual faziam parte o Johaber e Daniel, bem como para o ótimo texto lido pelo Lucas Gelape.
    Admito que, no segundo dia de apresentação, pelo fato de ter de me produzir e ajudar na produção dos integrantes do meu grupo e da apresentação em geral, não pude assistir integralmente as duas apresentações anteriores à nossa. No entanto, percebi, nos momentos em que pude prestigiar meus colegas, que o nível das apresentações se manteve elevadíssimo, denotando extrema dedicação dos integrantes dos grupos, o que pude atestar através dos depoimentos das pessoas que assistiram integralmente às apresentações.
    Quanto ao nosso grupo, solicitamos que ele fosse o último a se apresentar, exatamente por trazer uma proposta diferente, elaborada juntamente com o Professor Sérgio Luiz e continuamente acompanhada pelo Bruno, ambos com preciosas contribuições.
    Não se tratava de uma peça teatral e sim de performances teatrais, que não exigiam do expectador ficar necessariamente preso a imagens, apesar de termos recebidos elogios pelo impacto cênico das figuras dos integrantes, que simbolizavam as religiões cristã, judaica e muçulmana.
    Dessa forma, o objetivo era levar o expectador a refletir, por que não meditar, de forma lúdica, utilizando orações, músicas e poemas, sobre o conflito que envolve Jerusalém e a busca da harmonia entre as três religiões.
    Assim, Gabriel Arcanjo, em sua memorável apresentação, como o Arcanjo Gabriel, figura importante para as três religiões apresentadas, dava o tom do conflito, reiterado na frase: “A quem pertence Jerusalém?”.
    Após sua fala, foram primorosamente apresentadas por Frederico Marques, Rodrigo Boechat e Douglas William orações que simbolizavam a importância de Jerusalém, respectivamente, para as religiões muçulmana, judaica e cristã.
    A fala da Rayra (primorosa também, mas vou parar com isso, porque sou suspeita para falar) propunha a união e, após, voltava a fala do Arcanjo, falando do amor, a linguagem universal.
    Assim, representando a parte do amor universal, eu e a Bruna recitamos um poema árabe, o Lucas uma poema judaico para a Larissa e o Gabriel Rangel um texto bíblico, muito lido em casamentos, recitado para a Derlem.
    Todos os textos foram rigorosamente escolhidos, após exaustivas pesquisas sobre as religiões representadas.
    Através dos elogios e comentários que recebemos, acreditamos ter cumprido nosso objetivo: transmitir a mensagem a que nos propusemos, explorando a arte como o meio para esta comunicação.
    Somente tenho a deixar os parabéns ao Professor Sérgio Luiz por nos proporcionar esta oportunidade e aos integrantes de todos os grupos pelo compromisso que nos rendeu belas apresentações!!!
    Fernanda Pires do Couto

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  26. Inicialmente, gostaria de agradecer ao Professor Sérgio pela oportunidade que nos foi dada, além de parabenizá-lo pelo comprometimento com seus alunos.
    Confesso que, a princípio, não estava empolgado com o trabalho. Porém, a partir do momento em que comecei a me envolver com as atividades, percebi que seria uma ótima oportunidade para desenvolver algumas qualidades indispensáveis ao profissional do Direito, como falar em público, conciliar com os colegas, entre outros.
    Creio que o lugar ideal para desenvolver tais habilidades é a faculdade, e o seminário proporcionou uma experiência importantíssima para todos os alunos.
    Para mim, foi realmente importante vivenciar a experiência de apresentar para um auditório cheio de alunos, autoridades, advogados renomados e profissionais de outras áreas do conhecimento. Eu sentia falta desse tipo de iniciativa na faculdade, e espero ter outras oportunidades de participar de atividades semelhantes.

    Parabenizo o Cerimonial pelo comprometimento e profissionalismo. A organização do evento estava impecável!

    Passo agora a comentar as apresentações dos grupos:

    GRUPO 1: Foi o meu grupo. Gostei muito do comprometimento dos integrantes na realização desse trabalho. Além de tudo, foi excelente fazer novos amigos. A proposta era traçar um paralelo entre o processo inquisitorial e o processo penal atual. A apresentação ficou ótima, e as pequenas falhas que ocorreram foram contornadas e adaptadas pelos atores, de forma que ficaram praticamente imperceptíveis. O figurino também ficou ótimo, nos ajudando a transmitir a personalidade de cada personagem no contexto. Foi muito bom trabalhar com todos do grupo!

    GRUPO 2: Contextualizou o tema “Maomé e as Promessas do Islã” de forma surpreendente, relacionando o direito, a política e a religião, através do julgamento de um atentado.

    GRUPO 3: Apresentação excelente e bem humorada. Traçou um paralelo entre as motivações das Cruzadas e das atuais guerras contra o terrorismo. Atuações primorosas.

    GRUPO 4: Cumpriu de forma surpreendente a proposta de falar de temas jurídicos sem utilizar nenhum termo jurídico expressamente, demonstrando que o Direito é construído através do diálogo e da tolerância.

    GRUPO 5: Ficou claro que o grupo realizou uma ampla pesquisa para realizar essa peça, conseguindo trazer reflexões interessantes sobre certos aspectos do Islã e do povo muçulmano. Apresentação muito boa!

    GRUPO 6: Apresentação muito bem humorada e com boa atuação de seus integrantes, além de excelentes efeitos especiais. O Oscar de efeitos especiais já é deste grupo, que fechou o seminário com chave de ouro!

    Por fim, agradeço ao Professor Sérgio, ao Cerimonial e a todos os colegas que participaram do Seminário “Direito de punir versus direito de liberdade para os povos do livro e de Allah”.

    Cordialmente,
    Daniel de Barros

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  27. Primeiramente, gostaria de parabenizar todos os colegas que trabalharam tão arduamente para realização de um Seminário de qualidade indiscutível e que tanto enriqueceu a vida acadêmica de todos. Ao cerimonial, os parabéns pela organização primorosa de tantos eventos, que incluíram também um Colóquio (que teve elementos de graça, humor e sofisticação) e de uma festa de encerramento, que uniu toda a turma numa efusiva celebração em comemoração ao nosso grande trabalho. Congratulações aos diversos colegas que pela primeira vez em suas vidas subiram a um palco, e protagonizaram atuações primorosas. Parabéns também aos redatores e diretores que, dos bastidores, visionaram e elaboraram tão divertidas, profundas e brilhantes peças.

    Confesso que inicialmente não havia compreendido totalmente a proposta de tal atividade. Não via porque alunos do curso de Direito deveriam montar encenações, ainda mais sobre um tema tão longínquo e, aparentemente, afastado do Direito Processual Penal. Contudo, ao longo da realização de tal atividade, pude entender o porquê. As habilidades construídas não foram unicamente de "atuação". Inicialmente, todos tivemos que nos aprofundar na pesquisa sobre o tema sorteado, buscando bibliografia, e ajudando na elaboração de um trabalho, que visava ser o mais metodológico possível. Além disso, exercitamos também a capacidade de correlacionar diversos temas, buscando assim a relação do Direito e Processo Penal com temas da Antiguidade. Por fim, verificamos também que foram exercitados o trabalho e grupo e capacidade de liderança de muitos de nós. Somente ao terminar a apresentação do meu grupo, pude claramente perceber todas essas atividades se entrecruzando.

    Todas as apresentações foram muito boas. Gostaria fazer apenas alguns destaques, para não me delongar excessivamente nos excelentes trabalhos. Destaque para as ótimas atuações de Rizzia Nunes e Gustavo Quintão, em papéis bastante "inusitados".
    Destaque também para o grupo 6, que parecia um legítimo grupo de teatro no palco, com as diversas histórias interligando-se na história de Jerusalém e o ótimo uso dos "efeitos especiais" que nos foram disponibilizados. Certamente, a melhor peça.

    Por fim, gostaria de agradecer ao prof. Sérgio. Em muitos momentos, não compreendia o que ele gostaria com o trabalho, e por muitas vezes me vi frustrado por isso. Contudo, ao final do trabalho, agradeço pela oportunidade que nos foi dada, por todos os motivos já expostos nesse breve texto.

    Abraços a todos,

    Lucas de Oliveira Gelape

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  28. O Seminário de Processo Penal, sob a coordenação do professor Sérgio Luiz Souza Araújo, foi um excelente instrumento na construção do saber, pois nós tivemos que trabalhar diferentes habilidades para chegar a um objetivo comum, o aprendizado.
    Tivemos que fazer varias leituras e sintetizá-las para transmitir aos demais colegas, temas de extrema importância para a compreensão da formação do Processo Penal.
    Ainda, insta destacar, a importância do trabalho para desenvolver nos alunos o exercício de contato com o público, sendo certamente muito relevante na prática jurídica.
    Deste modo, todos os colegas, incluindo os mais tímidos, encararam com coragem o desafio e o concluíram com êxito.
    Por fim, em consonância com os comentários a suso expostos, gostaria de agradecer ao Prof. Sérgio pela oportunidade dessa experiência enriquecedora, ao Cerimonial e aos grupos que trabalharam com muita dedicação, comprometimento e eficiência para que esse seminário lograsse com sucesso.

    Paulo Henrique Ferreira

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  29. A experiência vivenciada por mim durante todo o trabalho e principalmente no palco superou todas as minhas expectativas. Uma sugestão diferente por parte do professor, que a princípio causou estranhamento aos alunos, mas que paulatinamente foi ganhando expressão em nosso espírito amador. Escutei diversas vezes do nosso colega artista Bruno que teatro é magia, e pude absorver na prática todo esse encanto oriundo do esforço e talento inesperado de todos os meus colegas. Foram dias intensos, noites de leitura e pesquisas, que abriram portas para um novo olhar do Direito e a importância da oratória na carreira.

    Tivemos um satisfatório retorno da plateia, que participou com interesse desse inovador evento, como pude constatar pelas pessoas presentes, inclusive pelos meus familiares. Acredito que tal trabalho foi fundamental para aqueles que receiam falar em público, característica esta essencial para a atuação na área do Direito. Com dedicação e seriedade, o profissional entrega-se à causa e torna-se capaz de defendê-la em qualquer situação, superando, não raras vezes, os seus limites.

    Certamente foi um trabalho enriquecedor para todos nós. Tivemos a oportunidade de interagir com colegas até então distantes, conhecer facetas da história e do teatro, que sem dúvida, estabelecem relação com o Direito, precisamente com o Processo Penal. Por fim, agradeço ao professor Sérgio Luiz Souza Araújo pela criatividade e incentivo por nos proporcionar esse surpreendente trabalho, e aos meus queridos colegas que foram brilhantes em todo o processo.

    Abraços,

    Larissa Lima Públio

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  30. A exploração das mais variadas formas de habilidades foi o ponto culminante do seminário. Ensaios, falas, expressões, performances. Essas palavras, estranhas ao vocabulário do acadêmico de direito, definitivamente sem incorporaram ao “nosso vernáculo”. Com os ensaios, lidamos com a responsabilidade; com as falas, a memória; com as performances, a timidez. Tudo isso em meio à ansiedade de dar certo. Ou errado. Felizmente deu certo. E o resultado foi um só: o aprendizado. Obrigado, professor, por essa oportunidade ímpar. Aos colegas de grupo, obrigado pelo convívio agradável. Sou grato por isso.

    Henrique Norberto.

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  31. Venho através deste comentário fazer meu depoimento sobre o trabalho. Inicio comentando que como eu sou “calouro” na UFMG e só pude fazer a minha matrícula nas matérias na semana em que as aulas já tinham começado, aí no meu segundo dia de aula (segunda-feira) fiquei sabendo que haveria esse seminário e já tinha vários grupos com membros distribuídos. Eu ainda sem entender nada só fiz o que me falaram, que era dar meu nome para o representante para ele me colocar em um grupo... Só depois que descobri que o trabalho se tratava na verdade de ter que encenar uma peça de teatro durante o seminário! Surpreendi-me porque nunca tinha imaginado que haveria um trabalho assim na faculdade de Direito e de início estava meio receoso, porém após as primeiras reuniões de grupo e começar a desenvolver o trabalho pude perceber que seria muito bacana. Primeiramente, pude conhecer melhor as pessoas do meu grupo que eram da minha sala que ainda não tinha conversado e até com as da outra sala. Também pude aprofundar num tema, que mesmo não sendo tão relacionado com o islamismo como proposto no seminário, deveras muito interessante e que se relacionava muito bem com a matéria já que dispunha sobre processos inquisitoriais em seu geral. E depois começamos a criar a nossa peça teatral, que apesar da dificuldade do trabalho, ao ser terminada, ensaiada e apresentada acredito que agradou a todos.
    Gostaria de agradecer ao professor Sergio Luiz Araújo pela oportunidade e pelo grande trabalho que nos proporcionou isso tudo!
    E agora vamos aos comentários dos grupos:
    O GRUPO 1 iniciou as peças muito bem. De maneira bem didática eles conseguiram transmitir o seu tema, curti bastante.
    O GRUPO 2 continuou de maneira muito interessante, gostei da proposta de apresentarem um júri simulado e introduzindo humor para não deixar muito paradão.
    O GRUPO 3 foi bem espontâneo. Conseguiram sintetizar com muito bom gosto todo o trabalho desenvolvido pelo grupo por meio do poema.
    O GRUPO 4 fechou as apresentações de maneira bem elegante pelo que pude ver, mas como tinha acabado de apresentar não consegui acompanhar tudo.
    O GRUPO 5 apresentou um trabalho muito bacana no qual pude participar como figurante e ajuda-los, apesar de maneira pequena, gostei bastante de poder ter tido essa participação. Ajudei a mulher a se livrar da condenação com meu depoimento hahahaha.
    O GRUPO 6 foi o meu grupo e não posso deixar de comentar que com certeza foi o melhor deles hahahaha. Enredo engraçado, efeitos especiais, atuações incríveis (tirando eu é claro). Merece todos os “Oscars”. (Humildade total)
    E sem esquecer é claro do Cerimonial, todo mundo muito eficiente, proporcionou estruturas, palestras, festinha, tudo de maneira excepcional.
    Parabéns a nós todos que conseguimos fazer um grande Seminário!

    Eduardo José Rabello Falleiro

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  32. Sou obrigado a confessar que, ao ser informado sobre o Seminário que teríamos que realizar, eu fiquei relutante com a idéia proposta pelo professor Sérgio, mas decidi começar o trabalho e só depois, quando já tivesse maiores informações acerca do trabalho, eu decidiria o que iria fazer. Com o passar do tempo, após ler os livros de referência e participar das reuniões do grupo, comecei a criar um maior interesse pelo Seminário e decidi participar da apresentação. Só agora percebo como este projeto foi importante para todos, pois nos mostra que estar diante de um grande público e ter de falar com estas pessoas de uma forma capaz de prender sua atenção é uma tarefa muito complicada. O Seminário foi capaz de nos mostrar em pequena parte, o que nos aguarda quando formarmos e formos exercer a profissão de nossa escolha.

    Em relação ao meu grupo, só o que posso dizer é que não poderia ter feito parte de grupo melhor. Todos os integrantes do grupo, com sua dedicação, suas idéias e o companheirismo que foi surgindo, foram, em grande parte, responsáveis pelo interesse que eu comecei a ter pelo trabalho. O melhor de ter realizado este trabalho foi o convívio que tive com os integrantes do grupo, principalmente com aqueles que eu não tinha muito contato.

    Agora, minha opinião acerca de cada grupo:

    GRUPO 1: na minha opinião, um dos grupos mais importantes, pelo fato de iniciarem a apresentação. Conseguiram se mostrar muito tranqüilos durante a apresentação e o roteiro foi bem escrito e conseguiram dosar muito bem os momentos de humor e aqueles em que era necessária uma maior seriedade.

    GRUPO 2: o julgamento realizado foi bem escrito e a idéia que o grupo teve de nos fazer refletir sobre nossos preconceitos foi muito boa. Destaque também para os integrantes do grupo, pois haviam falas muito extensas e que foram bem executadas.

    GRUPO 3: o grupo teve boas atuações e a idéia de relacionar as cruzadas com a guerra foi excelente. Ressalto também a escolha do poema, que achei bastante significativa.

    GRUPO 5: o roteiro foi bom, principalmente por inovarem e nos mostrarem seu ponto de vista sob a ótica oriental, de uma forma que nos permitiu conhecer um pouco mais sobre sua cultura.

    GRUPO 6: apesar de não presenciar toda a apresentação deste grupo, pelo que vi pude constatar que os atores deste grupo estavam bem ensaiados e executaram a peça perfeitamente, sendo que conseguiram prender a atenção de toda a platéia, fato que também se deve ao roteiro, que deve ter sido bem pensado e escrito.

    Cerimonial: todos pudemos perceber a dedicação dos membros do Cerimonial durante todo o semestre, para que todas as atividades fossem realizadas com perfeição. Seus membros estavam comprometidos de tal forma que não ocorreu nenhum imprevisto, fato comum em eventos deste porte. Sinto-me também no dever de agradecer ao Bruno Dayrell, que forneceu uma ajuda inestimável para a realização do trabalho do meu grupo e de tantos outros, fazendo-nos buscar uma inspiração que muitos de nós nem mesmo sabíamos ter.
    Gabriel Pimenta Rangel

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  34. "A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é aí que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo." (Lionello Venturi)

    Gostaria em primeiro lugar de agradecer ao Professor Sérgio Araújo pela engradecedora oportunidade que tivemos neste semestre, de aprendermos Direito Processual Penal de uma forma irreverente e que ao mesmo tempo nos proporciou um enriquecimento cultural sem precedentes. Em segundo lugar, gostaria de parabenizar todos os meus colegas pelo excelente trabalho realizado ao longo do semestre, o que demonstrou o alto nível de competência e comprometimento de todos face ao Seminário realizado brilhantemente.
    Fui membro do Cerimonial e posso dizer que aprendi muito com toda a logística realizada para a organização deste evento, que envolve desde o cadastro de ACG no NIEPE, até a elaborações de ofícios junto a Direitoria da Faculdade. Com o Cerimonial, pude ter uma maior contato com os mais variados ramos da Faculdade de Direito tive o mais importante,tive a possibilidade de conhecer muto professores, das mais diversas áreas, que nos agraciaram com suas presenças na Banca Examinadora dos grupos teatrais.
    O Cerimonial esteve sempre a disposição do professor e se esforçou ao máximo para que o Seminário se realizasse do melhor modo possível.
    Um fato que nos auxiliou em muito na execução dos trabalhos foi as reuniões semanais que tivemos e a subdivisão em grupos específicos (Infraestrutura, Divulgação, Inscrição e Festa) o que contribuiu em uma maior versatilidade na elaboração das tarefas. Apesar da divisão, o grupo se manteve unido e as tarefas foram realizadas com sucesso.
    A maior contribuição que posso levar tanto para a minha vida acadêmica, quanto a minha vida pessoal ao pertencer ao Cerimonial, foi ter aprendido muito com o trabalho em equipe, pois tal fato não é simples e irrelevante, pelo contário, são muitas pessoas, com as mais diversas personalidades, mas que com muito diálogo e boa vontade, souberam superar suas divergências em busca de um objetivo comum, que era a realização deste evento que marcou, sem dúvidas, a história desta faculdade.
    Em relação aos grupos, todos os trabalhos foram excelentes, surpreendendo colegas, professores, familiares e toda a comunidade acadêmica que nos prestigiou com sua presença.
    Cada grupo tratou de seu tema da melhor forma possível, nos ensinando que é possível associar de forma inteligente o aspecto histórico das religiões com o sistema processual penal. Com criatividade e seriedade, de forma lúdica, puderam nos propiciar, uma nova visão do Direito Processual Penal.
    Para finalizar de modo brilhante, tivemos a nossa festa de encerramento, organizada pelo Cerimonial, que foi uma oportunidade de comemorarmos o sucesso do evento e todo o esforço e dedicação das duas turmas que realizaram com grande alegria este evento maravilhoso.
    Agradeço mais uma vez ao professor Sérgio pela oportunidade que sem dúvida gerará bons frutos à minha vida acadêmica nesta universidade.

    Amanda Francine Machado e Silva

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  35. Em primeiro lugar, agradeço ao Professor Sérgio Araújo pela oportunidade tão valiosa de participar do Seminário de Processo Penal deste semestre. Não é uma atividade que cativa a todos os alunos desde o primeiro momento, mas é uma oportunidade inestimável de aprimorar habilidades e enfrentar desafios pessoais e profissionais que cumpre papel fundamental na preparação do profissional do Direito tanto sob a ótica da aptidão técnica quanto sob a perspectiva da bagagem cultural.

    É bem verdade que num primeiro momento não julguei pertinente a atividade. Entretanto, com o desenrolar do semestre e com o testemunho de meu crescimento pessoal em paralelo com o desenvolvimento de um projeto inegavelmente enriquecedor pude ter a absoluta certeza da importância deste Seminário e, acima disso, da oportunidade que foi ser parte dele.
    No tocante as apresentações e ao trabalho levado a cabo pelo cerimonial de maneira igualmente atuante, tenho somente elogios. Me surpreendeu vivenciar a capacidade de superação individual de cada membro dos teatros, bem como a minha. Vencemos a timidez e a preguiça. Rompemos preconceitos e quebramos tabus. Inegavelmente, crescemos.

    Neste sentido, finalizo meu comentário agradecendo a todos que tornaram este projeto uma verdadeira realização pessoal para mim e, acredito, para turma. Muito obrigado ao Prof. Sérgio Araújo e a todos os colegas.

    Márcio Placedino Bicalho Martins

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  36. A idéia do Seminário, no primeiro momento, assustou a todos nós, afinal, seria uma forma de avaliacao que nao estamos nada acostumados na vida academica na FDUFMG.
    Cientes do trabalho e dedicacao que exigiria de todos nós para o exito do evento, abracamos a ideia e nos dedicamos de toda as formas que podíamos durante o semestre. E o resultado nao poderia ser diferente, só tenho a dizer que esse trabalho veio para nos mostrar do que somos capazes.
    Me surpreendi com muitos colegas que desempenharam seus papeis de uma forma que nao imaginei. O roteiro dos grupos, os cenários, os atores, tudo superou minhas expectativas do que a nossa turma seria capaz.
    No ambito do Cerimonial, um trabalho nos bastidores, que nos dedicamos com seriedade desde a proposta para fornecer toda infraestrutura do evento. E acho que todos puderam perceber positivamente os resultados. Parabenizo aos subgrupos pelo excelente trabalho: divulgacao, patrocínio, infraestrutura, inscricao, e a organizacao da festa; e a todo grupo do Cerimonial pela uniao e responsabilidade durante o trabalho.
    Enfim, o Seminário foi uma atividade para nos ensinar a lidar com os diferentes testes em que seremos expostos durante nossa vida, principalmente profissional. O evento se encerrou com uma ótima oportunidade de confraternizacao, que poucas vezes podemos vivenciar durante os corridos semestres!
    Obrigada, professor, por essa ousada oportunidade de crescimento!! Para sempre marcada em nossas memórias...

    Amanda Cristina de Castro Viana

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  37. " Direito de punir versus Liberdade para os povos do livro e de Allah" - Esse foi o tema do Seminário de processo penal, o qual nos foi proposto no início do semestre. Tal grandioso projeto, entretanto, não ficou restrito apenas a dois dias de junho, 25 e 28. Pelo contrário, esse brilhante trabalho se estendeu por todo nosso 5º período e foi composto por aprendizados graduais, os quais nos permitiram a realização de um evento memorável, que irá permanecer, tenho certeza, na lembrança de todos, sendo que carregaremos para sempre as lições aprendidas.
    O processo do aprendizado requer diversas etapas, assim, creio que toda a construção desse semestre e a concretização desse projeto, permitiram que eu enxergasse, após todas as etapas vivenciadas, a importância de ter sido peça dessa grande composição. Professor Sérgio, devo-lhe dizer que compreendo e concordo com a afirmação de que nenhum povo tem condições de compreender seu presente se não relancear o olhar no passado. Dessa maneira, os estudos realizados sobre a ideologia religiosa, a fé cristã e a busca de sua unidade, a intolerância com os infiéis, a perseguição aos islâmicos e judeus, as cruzadas, a inquisição são essenciais para que possamos compreender a formação do pensamento ocidental. Tal estudo se faz fundamental para que possamos vislumbrar a função do processo penal, já que no fundo dessa disciplina, temos, na realidade, a investigação sobre o fenômeno do poder: "o Jus puniendi versus jus libertatis", tema tão trabalhado no nosso seminário. Vejamos, portanto, a riqueza do aprendizado que tal oportunidade nos proporcionou.
    Ao fazer uma análise do evento ocorrido nos dias 25 e 28 de junho, devo tecer inúmeros elogios aos grupos, congratulações que extrapolam o âmbito das apresentações feitas nesses dias e que fazem referência ao esforço e grande empenho de todos eles ao longo do semestre. Professor, sonhamos com o senhor esse projeto, e juntos, ficamos emocionamos ao ver quão belos frutos foram germinados. Como fiz parte do grupo do Cerimonial, não pude prestigiar todas as apresentações, mas fiquei encantada e surpreendida positivamente com as cenas que pude assistir. Parabenizo tanto os colegas que estiveram "nos bastidores" e deram suporte aos que atuaram, quanto aqueles que subiram ao palco, superando seus medos, e nos brindando com belas, emocionantes e divertidas atuações.

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  38. Continuação
    Farei, entretanto, uma análise maior em relação ao grupo do qual fiz parte, o cerimonial. Devo dizer que me surpreendi com a harmonia com a qual conseguimos trabalhar. É claro que tivemos algumas divergências, todavia, ao fazer uma análise global, concluo que o saldo foi positivo. Desde o início do semestre, procuramos nos organizar da melhor maneira, fazíamos reuniões semanais e nos dividimos em subgrupos(infraestrutura- do qual fiz parte, divulgação, inscrição,patrocínio e organização da festa).Todos os subgrupos brilharam! Meu agradecimento especial é direcionado ao Prof. Sérgio, idealizador desse grande projeto, e à Dra. Larissa, nossos grandes orientadores. Sempre estiveram prontos e solícitos para nos ajudar. Não conseguiríamos nada do que foi conquistado sem o trabalho dedicado de cada membro do cerimonial. Aos meus colegas de grupo, meus sinceros agradecimentos.
    Por fim, parabenizo, mais uma vez, todos os alunos que nos presentearam com belíssimas apresentações e excelentes trabalhos. Parabenizo também o prof. Sérgio por nos ter proporcionado essa experiência única, a qual contribuiu grandemente para a nossa estruturação como estudante e como futuro profissional do direito. Trabalhar em grupo é um desafio, pois somos diferentes,e durante o projeto, tivemos que compatibilizar nossas habilidades individuais em prol de um objetivo maior e comum a todos. E acho que conseguimos superar dificuldades individuais e aprender muito.

    Valeu a pena!

    Izabela Cristina de Oliveira- Turma C

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  39. Em um primeiro momento eu não estava muito animado com este seminário, devido ao tempo que ia ser dispendido para executá-lo; além disso sempre tenho resalvas a fazer em relação a trabalhos em grupo, devido aos que " muntam nas costas dos outros"( que é óbvio que teve em todos os grupos e com o meu não foi diferente), mas ao ver o resultado das apresentações dos grupos( em especial ao meu, grupo 6) vi que valeu a pena o esforço, gostei muito mesmo de ter executado esta atividade. Gostei muito, além do resultado das apresentações, do trabalho que meu grupo fez em equipe,pois os que realmente se prontificaram a fazer o trabalho bem feito dedicaram-se bastante,resultando numa apresentação, que ao meu ver(sou suspeito pra falar) foi uma das melhores do seminário.

    Paulino Junio Braga da Silva

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